Escolhas da Semana
5.04.2023
5.04.2023
Imagem retirada do nº 8182
8448 - Almeida Garrett, ANNALIA. Lisboa. Livaria Moraes. 1932. (4) pp. 24 cm x 19 cm. B.
Publicação destinada a oferta da Livraria Moraes de “Annalia”, uma poesia inédita de Almeida Garrett. Com um prefácio de Henrique de Campos Ferreira Lima. Exemplar numerado (nº 57). Tiragem expecial. Exemplar um pouco manuseado e com defeitos nas margens. Raro. VENDIDO. |
8606 - Barral, F. A. (Dr.) – NOTICIA SOBRE O CLIMA DO FUNCHAL E SUA INFLUÊNCIA NO TRATAMENTO DA TISICA PULMUNAR. Lisboa. Imprensa Nacional. 1854. 347 – (2) pp. 21, 2 cm x 12, 5 cm. E.
Estudo publicado pelo médico Francisco António Barral sobre as propriedades do clima madeirense e os benefícios que teria para o tratamento da “tísica pulmonar”. O trabalho terá sido bastante apreciado na época pois não só conheceu uma outra edição em português, mas também seria publicado em francês em 1858 (ver a este respeito Vieira, Gilda F.; Freitas, António Aragão – Madeira Investigação Bibliográfica. CACH 1981, p. 87). Supomos que a edição em francês seria certamente destinada a dar a conhecer na Europa as propriedades terapêuticas do clima da Madeira (que aliás é tratada já nesta edição com um capítulo inteiramente dedicado à opinião dos médicos sobre as propriedades terapêuticas do clima do Funchal). A obra trata diversos temas técnicos e científicos como “Pressão Barométrica”, “Temperatura”, “Hygrometria”, “Chuva”, “Vegetais”, etc. terminando com um curioso capítulo sobre a “Comparação dos Climas” (de Portugal e de outros países) em que são partilhados diversos dados sobre o Funchal, nomeadamente relativos à forma como os doentes se deveriam fazer transportar para a cidade, o género de habitações ali existentes, a falta de divertimentos ali existente, etc. Exemplar encadernado. Encadernação modesta com a lombada em pele. Sem capas de brochura. Interior em bom estado geral de conservação. VENDIDO. |
|
8400 - Bézout, Étienne – COURS DE MATHÉMATIQUES…Paris. Chez Firmin Didot [e Baudelot & Eberhart]. 6 VOLUMES. 1793 – 1804. XVI – 254 – 67 – (I) pp; XVI – 320 – (II) pp; XII – 488- (III) pp.; VIII – 479 – (III) pp.; 432 (XI) pp.; XVI – 319 -(X) - (84) pp. 20 cm x 11, 5 cm. E.
“Cours de Mathématiques” de Étinne de Bézout (1730-1783) composto pelos seguintes volumes: 1 – Élemens d’Arithmétique 2 – Géometrie, la Trigonométrie Rectiligne, et la Trigonométrie Sphérique 3 – Algèbre 4 e 5 - Méchanique 6 – Le Traité de Navigation Com um total de 29 desdobráveis no final dos volumes. Com o ex-libris do Príncipe Antoine d’Orleans. Exemplares encadernados. Encadernações uniformes inteiras de pele. Interior dos volumes um pouco manuseado mas em bom estado geral de conservação. Preço: 600 euros. |
5975 - Braga, Teófilo – TRAÇOS GERAES DE PHILOSOPHIA POSITIVA COMPROVADOS PELAS DESCOBERTAS SCIENTIFICAS MODERNAS. Lisboa. Na Livraria Internacional. 1877. 239 pp. 21, 5 cm x 14 cm. E.
Influenciado pelo positivismo de Comnte e pelos progressos da ciência do seu tempo, Teófilo Braga publica esta obra com vista a divulgar estas novas teorias. Supomos que o trabalho será um dos primeiros do género em publicados Portugal. A obra divide-se nos seguintes capítulos: “Introducção: Da oportunidade da disciplina positiva. I A Crise dos Espíritos. II: As bases fundamentaes da systematisação positiva (…). III: Necessidade de comprovação dos princípios da Philosophia positiva diante dos progressos scientificos modernos”. Exemplar encadernado. Com a lombada em pele. Assinatura de posse antiga na folha de rosto. Restauro na margem interior da 3ª folha. Restante interior com alguma acidez e um pouco manuseado mas em bom estado geral de conservação. VENDIDO. |
8620 - Casal, Condessa do (Maria Luisa de Barros de Abreu de Sousa e Alvim Iriarte y Aymeric) – BRANCA. DRAMA EM QUATRO QUADROS. PRODUÇÃO E ENGENHO DACONDESSA DO CASAL. Porto. Typographia de S.J. Pereira. 1847. 134 págs. 20, 5 cm x 13, 4 cm. B.
A Condessa do Cazal (1804-1854), nascida em Buenos Aires, era Mulher de Joséde Barros e Abreu de Sousa e Alvim, cuja actividade militar desde as invasõesfrancesas lhe trouxe o título de Barão do Cazal em 1836, sendo elevado a Conde do mesmo título em 1847 – ano da edição em objecto. Dona Margarida, já nos seus anos de Baronesa fizera trabalhar os prelos, mas foi Branca a razão de alguma notoriedade: é que, testemunha Inocêncio, “mandoua autora riscar de quasi todos [os exemplares] a palavra “engenho”, tornando-ailegível, de modo que a frase se reduzisse a “produção da Condessa do Cazal”; eacrescenta ter havido mofas e motejos: “Diziam uns que a Exma Condessa sujarao engenho, outros que o cobrira ou pintara, etc. “ (Ver Innocêncio Tom. VI, 134-135). Cabe aqui bem uma nota camiliana; mais tarde, em 1879, quando Luís Augusto Palmeirim recolhia elementos sobre a produção literária feminina, escrevia-lhe Camilo de Seide: “Hei-de mandar-te o livro da Condessa do Cazal. É um drama com o título, e por baixo: obra do engenho da Condessa do Cazal. Depois, bem aconselhada, aspou o engenho; e não sei quem (talvez fosse eu), falou do engenho borrado da Condessa do Cazal. Parece que é uma asneira rara, mas hei-de procurá-la no Porto” (Oldemiro César, Sete Cartas de Camilo a Luís Augusto Palmeirim, sep. de Ocidente, 1943, p. 9) Ao contrário do que acontece com a maioria dos exemplares, a palavra “engenho” não se encontra riscada neste livro. Exemplar com capas de brochura. Lombada quebrada. Interior um pouco manuseado mas em bom estado geral de conservação. VENDIDO. |
5356 - Dias, João – GODIDO E OUTROS CONTOS. Coimbra. África Nova. 1952. 102 – (2) pp. 19, 5 cm x 13, 1 cm. B.
Primeira edição deste livro de contos do escritor moçambicano João Dias (1924 – 1949). João Dias nasceu em Moçambique em 1924 em Maputo (então Lourenço Marques) filho de um reputado jornalista moçambicano. Estou Direito em Coimbra tendo abandonado o curso, passando a residir em Lisboa onde viria a morrer em 1949. Sobre “Godido” diz-nos o seguinte Manuel Ferreira em “Literaturas Aficanas de Expressão Portuguesa” (ICP. 1977 pp. 99-100): “quando a secção de Moçambique da Casa dos Estudantes do Império tomava a iniciativa de lançar em 1952 Godido e outros contos (…) de João Dias, moçambicano negro, prematuramente falecido em Portugal, não sabemos se os responsáveis pela iniciativa (Orlando de Albuquerque e Vítor Evaristo) tinham a exacta consciência que escreviam a primeira página da história da ficção moçambicana. (…). A relação colonizado/colonizador é dada em termos críticos e desalienantes. Traz, assim, para a ficção, e pela primeira vez, o homem moçambicano, o negro moçambicano enquadrado num sistema colonialista. Como tónica o racismo e a exploração a que o negro estava quotidianamente sujeito, Godido e outros contos, foi um primeiro sinal. Mau grado a lição de João Dias ficaria por longo tempo isolada e por assim dizer desconhecida (…)” Com uma foto do autor na folha de anterrosto. Capas com alguma acidez. Pequenos restauros. Assinatura de posse na 1ª pág. Rasgão de pequenas dimensões à cabeça das pp. 101/102 (sem afectar o texto). Restante interior em bom estado geral de conservação. VENDIDO. |
6458 - Durdent, J. R. – BEAUTÉS DE L’HISTOIRE DE TURQUIE. Paris. A La Librairie d’Éducation d’Alexis Eymery. 1818. 467 – 4 págs. 16,5cm x 9 cm. E.
Segunda edição corrigida e melhorada desta obra em que é empreendida uma viagem pela História da Turquia, desde os tempos de de Maomé até ao início do século XIX… Ilustrada com 6 gravuras extratexto. Exemplar encadernado. Encadernação antiga, inteira de pele. Miolo em bom estado de conservação. Preço: 120 euros. |
8546 - Faria, Manuel Severim de – VARIOS DISCURSOS POLITICOS POR MANUEL SEVERIM DE FARIA CHANTRE, E CONEGO NA SÉ DE EVORA FINALMENTE REIMPRESSOS POR JOAQUIM FRANCISCO MONTEIRO DE CAMPOS COELHO, E SOUZA. Lisboa. Na Officina de Antonio Gomes. 1791. 362 pp. 15, 2 cm x 9, 5 cm. E.
Segunda edição desta obra (publicada originalmente em 1624), dada à estampa por Joaquim Francisco Monteiro de Campos Coelho e Sousa. Conhecido por ser um dos primeiros periodistas portugueses e um dos primeiros biógrafos de Camões, Severim de Faria ganhou notoriedade não só pelos factos supracitados, mas também por algumas posições políticas controversas na sua época, nomeadamente a de fixar a Corte em Lisboa (recordemos que a primeira edição desta obra é de 1624 e que Portugal se encontrava então unido a Espanha sob a coroa dos Habsburgos). Nesta obra podemos encontrar para além da posição quanto à Corte, as biografias de João de Barros, de Diogo do Couto, de Luís de Camões e diversos capítulos curiosos como “Da origem e da antiguidade das vestes que usa por habito eclesiástico o Clero de Portugal” ou “Com que condições seja louvável o exercício da Caça”. Sobre Manuel Severim de Faria diz-nos o seguinte Innocêncio Francisco da Silva no Tomo VI do seu Diccionario Bibliographico Portuguez de Innocêncio (pp.106 - 108): “Presbytero, Mestre em Artes e Doutor em Theologia pela Universidade d'Evora; Conego e Chantre na egreja catedral da mesma cidade, pela renuncia que n'elle fizera, seu tio Balthasar de Faria Severim (vej. no Diccionario, tomo i, o artigo D. Rasilio de Faria) em 1608 e 1609. — N. em em Lisboa no anno de 1583, e tendo renunciado as duas prebendas em seu sobrinho Manuel de Faria Severim em 1639, in. de ictericis, complicada com outras enfermidades, a 25 de Septembro de 1655 (dizem outros que a 16 de Dezembro d'esse anno) quando contava de edade 72 annos .— Vej. a sua biographia á frente das Noticias de Portugal da edição de 1740, e o artigo que a seu respeito escreveu o sr. J. H. da C. Rivara, publicado na Revista Lilteraria do Porto, tomo m, a pag. 353 e seguintes; no qual, além de várias noticias, se contém a narrativa da trasladação solemne que em 1839 se fez para a egreja cathedral dos ossos d'este, e do outro não menos celebre escriptor eborense André de Resende; demonstração realisada por diligenciase esforços de uma commissão, especialmente nomeada pela câmara municipal respectiva, e com a efficaz cooperação do sr. Manuel Alves do Rio, administrador geral que então era d'aquelle districto (…)” Exemplar encadernado. Encadernação inteira de pele mosqueada. Pastas com pequenos defeitos. Assinatura de posse antiga (rasurada) na folha de rosto. Interior em bom estado geral de conservação. Preço: 150 euros. |
8614 - Gama, José Basílio da – O URUGUAY. Rio de Janeiro. Livraria Clássica de Alves & Ca. XXIV – 78 pp. 15, 3 cm x 11, 1 cm. E.
Poesia épica de José Basílio da Gama (1741 – 1795) que é considerada uma daas obras de referência literatura brasileira. Publicada pela primeira vez em 1769, a obra marca, em certa medida, uma viragem na vida do autor que havia saído de Portugal em 1759 com a expulsão dos Jesuítas (era noviço da Companhia) isto porque, como é sabido, “O Uruguay” é uma obra anti-jesuítica. A obra fê-lo cair nas boas graças do Marquês de Pombal que o fez burocrata e fidalgo. Com a queda de Pombal o ex-jesuíta via novamente a sua situação ameaçada e, uma vez mais, serviu-se da pena para manter a sua posição, elogiando D. Maria I que, não só não o deixou cair, mas também conferiu novas honrarias ao poeta (para mais ver ver Rocha de Almeida, Palmira in Dicionario de Autores no Brasil Colonial pp. 198-199, Edições Colibri. 2003). “O Uruguay” sobreviveria a Gama e tornar-se-ia uma obra emblemática em Portugal e no Brasil, tendo conhecido diversas edições. Foi mesmo uma das primeiras obras literárias a ser impressa pela Imprensa Régia (a este respeito ver Brito Broca, Românticos, Pré-Românticos, Ultra Românticos. São Paulo. Polis. 1979, pp. 63). Findo o apreço pelo épico anti-jesuítico em si, ficou até hoje o apreço por uma obra em que é notória “a paradoxal visão idealista do índio dentro da concepção rousseauniana, [a] liberdade criadora e reformadora; o propósito de inovar a tradição épica em língua portuguesa…” (ver Pequeno Dicionário de Literatura Brasileira. Cultrix. S. Paulo. 1967 pp. 109). A edição aqui apresentada é precedida de um “estudo crítico” de Francisco Pacheco e de diversas notas explicativas. Com um retrato de José Basílio da Gama a abrir o volume. Encadernação editorial em tela. Pequeno pico de traça à cabeça do volume sem afectar o texto. Notas a lápis ao longo do volume. Interior em bom estado geral de conservação. Preço: 30 euros. |
6518 – [ESPANHA. POLITICA. BORBONES] - Gomez, Rafael – MEMORIAS SECRETAS DE ISABEL DE BORBON POR UN TESTIGO OCULAR. SEGUNDA EDICION. Madrid. Imprenta de Manuel Tello. 1868. 32 pp. 17, 5 cm x 12, 1 cm. B.
Raro panfleto anti borbónico em que são reveladas as “Memorias secretas de Isabel de Borbon”. Da Introdução retiramos o seguinte excerto: “Si conocidos son de cierto número de personas los escandalosos hechos de que há sido hasta aqui teatro el papalcio de los caídos Borbones, creemos, sin embargo, prestar un verdadero servicio á la gran mayoria del país, mas ocupado en sus asuntos particulares que en los políticos, y que desconoce por completo las miserables intrigas palaciegas que hiceiron un tiempo á España patriomonio de una vil camarilla (…) No solamente nos mueve el deseo de que sean públicos los vícios de la caída dinastia, sino que nuestro principa interés es, que si alguna vez ésta se prestasse á poner en ligio sus drerechos ante el tribunal del pueblo, sepa éste á que atenerse y dé su fallo com exacto conocimiento de causa”. Exemplar não encadernado. Conserva as capas de brochura. Interior em bom estado geral de conservação. Raro. Preço: 60 euros. |
|
5542 – [FEMINISMO. REDISTRIBUIÇÃO DA RIQUEZA. CRITICA SOCIAL] - Graffigny, Françoise de – LETTRES D’UNE PÉRUVIENNE TRADUITES EN ITALIEN. Lyon. Bruyset Freres. 1792. 2 VOLUMES. 407 págs; 375 págs. 13, 8 cm. E.
Versão bilingue deste romance que catapultou para a fama a sua autora François de Garffigny (1695 – 1758) tornando-a uma das mulheres mais célebres do seu tempo. A personagem central da obra é Zilia, uma princesa Inca que foi levada para França. A visão de Zilia sobre a sociedade francesa nos seus mais variados aspectos é o ponto central da obra. A esta visão do outro sobre uma determinada sociedade junta-se a parte romanesca da história que se prende com o destino de Zilia… Uma investigação recente de David Graeber e David Wengrow , “O Princípio de tudo – The Dawn of Everything” (Bertrand. 2022), relembra o papel que esta obra teve na intelectualidade europeia de então. Os investigadores afirmam que no século XIX “o romance era lembrado em alguns quadrantes como a primeira obra a apresentar a ideia de socialismo de Estado ao publico em geral, com Zilia a questionar-se sobre o porquê do rei francês, apesar de cobrar todo o tipo de impostos pesados, não poder simplesmente redistribuir a riqueza da mesma forma que o Sapa Inca (…)”. Estas ideias tiveram impacto no pensamento do economista francês Turgot que se correspondeu com Graffigny. Graber e Wengrow afirmam também que o roamnce “é considerado um marco do feminismo, na medida em que poderá muito bem ter sido o primeiro romance europeu sobre uma mulher que não acaba com a protagonista a casar ou a morrer (…)”. Exemplares encadernados. Encadernações inteiras de pele. Lombadas ricamente decoradas a dourado com rótulos verdes com indicação de volumes. Assinatura de posse riscada na folha de rosto de ambos os volumes Restante interior em bom estado geral de conservação. Preço: 90 euros |
6743 - [LEGITIMISMO] - Lemos, João de – Á MEMORIA D’ELLE. TRIBUTO SAUDOSO DA LEALDADAE PORTUGUESA. Lisboa. Typographia Franco-Portugueza. 1867. 29 pp. 22, 7 cm x 14 cm. B.
“Reproducção do artigo e poesia, que publicou o jornal A Nação em 17 de Dezembro de 1866”. O poema é uma homenagem de João de Lemos (1819 – 1890) a D. Miguel que, como é sabido, morreu em 1866. O poeta foi sempre um defensor do legitimismo, tendo inclusive estado no exílio por causa das suas opiniões políticas. Sem capas de brochura. Folha de rosto um pouco suja à cabeça. Com uma marca de posse. Grande parte dos cadernos ainda se encontra por abrir. Pouco frequente VENDIDO. |
8516 - Mendonça, A. P. Lopes de – MEMORIAS DE LITTERATURA CONTEMPORANEA. Lisboa. Typographia do Panorama. 1855. 388 pp. 21 cm x 12, 5 cm. B.
Trabalho em que António Pedro Lopes de Mendonça (1826 – 1865) em que o autor escreve pequenos ensaios sobre as obras de Bocage, José Agostinho de Macedo, Filinto Elysio, Garrett, Alexandre Herculano, Rebello da Silva, Duque de Palmela, José da Silva Mendes Leal Júnior, João de Lemos Seixas, José Freire de Serpa, R. A. Bulhão Pato, Luiz Augusto Palmeirim, A. Pereira da Cunha, João de Andrade Corvo, A. Gonçalves Dias, Latino Coelho, Francisco Gomes de Amorim, etc. A obra não se cinge apenas às obras literárias destes autores. Trata de obras de natureza histórica, política (onde sobressai a “Correspondência do Duque de Palmela), pelo interesse que tem para o Liberalismo e para a Guerra Civil), económica, etc. A título de curiosidade destacamos o ensaio sobre o economista Oliveira Marreca, em que é partilhado o seu pensamento económico que Mendonça elogia. Exemplar encadernado. Encadernação com a lombada em pele. Sem capas de brochura. Interior em bom estado de conservação. VENDIDO. |
8607 - [BRASIL. ABOLICIONISMO] - Nabuco, Joaquim – MINHA FORMAÇÃO. Rio de Janeiro. H. Garnier Editor. 1900. X – 311 pp. 17, 7 cm x 11 cm. E.
Primeira edição desta que é talvez uma das mais importantes obras de Joaquim Nabuco (1849 – 1910). O escritor, que na sua juventude havia ganhado notoriedade com a polémica que travou com José de Alencar, relata neste livro diversos aspectos da sua vida e mocidade. Escreve sobre as suas viagens à Europa e aos Estados Unidos, sobre a sua vida literária, sobre a sua carreira profissional, não deixando de dedicar dois capítulos aquela que, provavelmente, foi uma das suas maiores causas: o abolicionismo. Exemplar encadernado. Encadernação com a lombada e cantos em pele. Interior em bom estado geral de conservação. Preço: 35 euros. |
|
6105 – OFFICIUM HEBDOMADAE SANCTA…ANTVERPIAE. EX TYPOGRAPHIA PLANTINIANA. 1721. 544 pp. 16, 5 cm x 9 cm. E.
Belíssimo Ofício da Semana Santa, saído dos prelos da Oficina Plantiniana em 1721. Impresso a duas cores. Abre com uma gravura alusiva ao rosto de Cristo no Sudário. Ilustrado com 5 gravuras extratexto. Encadernação inteira de pele. Lombada com nervuras. Decorada com ferros dourados nas casas. Com motivo decorativo a dourado nas pastas. Assinaturas antigas de posse na folha de rosto. Com marca de posse impressa na folha de guarda. Com pequenos picos de traça à cabeça e no pé de algumas páginas que não afectam o texto. Restauro no pé de pp. 159 a 168. Outro no fólio Q3. Restante interior em bom estado geral de conservação. Preço: 100 euros. |
4212 - Ortigão, Ramalho. O CONDE DE FICALHO (RETRATO ÍNTIMO). Lisboa. 1919. Ed. de Autor. 33 pp. 19, 3 cm x 12, 2 cm. E.
Homenagem de Ramalho Ortigão ao Conde de Ficalho (1837-1903), membro dos “Vencidos da Vida”. A obra abre com uma carta de Eduardo Burnay à Condessa de Ficalho. O texto de Ramalho Ortigão foi escrito originalmente em 1903 por ocasião da morte do Conde de Ficalho (publicado como um artigo) e em 1919 como forma de o homenagear foi publicado de forma autónoma. Exemplar encadernado. Encadernação modesta, em sintética. Capas com alguma acidez. Interior em bom estado geral de conservação. Preço: 20 euros. |
6303 - [OBRA PIONEIRA. GRAMÁTICA. LINGUA PORTUGUESA] - Pereira, Benedicto (Bento Pereira) – ARS GRAMMATICAE PRO LINGUA LUSITANA…Lugduni. Laurenti Anisson. 1672. (18) - 321 – (11) pp. 17, 5 cm. E.
Obra rara, considerada durante vários anos como “A primeira gramática do português como língua estrangeira”, como foi classificada pelo Professor Gonçalo Fernandes num artigo do qual retirámos parte da conclusão: “Havia mais de 135 anos que a gramática portuguesa começara os seus primeiros passos, com a Grammatica da lingoagem portugueza de Fernão de Oliveira (Lisboa, 1536) e a Grammatica da lingua portugueza de Joao de Barros (Lisboa, 1540) (…) mas não temos conhecimento da existência de qualquer outra gramatica portuguesa especialmente vocacionada para a ensino desta língua para estrangeiros. A Ars Grammaticte pro Lingua Lusitana (Lugduni, 1672) de Bento Pereira é uma obra sistémica bastante completa, expositiva, abrange todas as partes tradicionais da gramatica (…) e ainda tern urn excurso bilingue (Portugues-Latim) com frases que poderiam ser empregues, para alem da formação moral dos jovens, para exercícios de tradução (ou retroversão), e ainda a primeira e a terceira parte das Regras geraes, breves e compreensivas da melhor orthographia (Lisboa, 1666), para facilitar e uniformizar a ortografia de ambas as línguas, mas particularmente do Português. Os jesuítas tinham colégios em todo o mundo e, por isso, sentiam necessidade de uma obra que pudessem ensinar a língua de Camões a todos os estrangeiros que a quisessem aprender, para facilitar comércio com os portugueses e a evangelização dos povos "bárbaros". Foram fundamentalmente estes dois motivos que levaram o alentejano Bento Pereira a escrever aquela que consideramos a primeira gramática de Português como língua estrangeira, precisamente cem anos depois da De lnstitutione Grammatica Libri Tres (Lisboa, 1572) do também jesuíta Manuel Alvares, obviamente na lingua franca da epoca: o Latim.” (Fernandes, Gonçalo – A primeira gramática do português como língua estrangeira (Lugduni 1662)” in Estudios de Hagiografia Linguistica. Universidade Cádiz. 2009 pp. 205-219). Sobre Bento Pereira, o conhecido autor da “Prosódia”, extraímos da já citada obra do Professor Gonçalo Fernandes uma breve nota biográfica: “Bento Pereira e um cultor das humanidades do seculo XVII português. Nasceu em Borba, em 1605, e, com apenas quinze anos de idade, entra para a Companhia de Jesus, concluindo o noviciado em Lisboa. Em 1622, começa os estudos humanísticos no Colégio das Artes de Coimbra e, em 1628, termina o curso de Filosofia em Évora, lecionando na Universidade de Évora as disciplinas de Humanidades e Retorica, entre 1628 e 1633. Nesta fase, publica Prosodia in vocabularium trilingue Latinum Lusitanum et Castellanum digesta (Evora, 1634, com licença de 1633). A partir deste ano (1633), começa os estudos teológicos, doutorando-se em 1647 e leccionando Teologia (…) até 1670. De permeio, publica as Regras Gerays, breves, e da melhor Orthografia, com que se podem evitar no escrever da língua Latina, e Portugueza, para se ajuntar a (Lisboa, 1666, licença de Dezembro de 1664) e a Ars Grammaticte pro Lingua Lusitana (Lugduni, 1672). (…) Entre 1670 e 1672, é o revisor geral da Companhia de Jesus e Reitor do Seminário dos Jesuítas Irlandeses em Lisboa. Bento Pereira morre em Evora, em 1681.” Estamos convencidos que esta Ars Grammaticte pro Lingua Lusitana, saída dos conhecidos prelos de Laurenti Anisson e destinada à circulação pelo estrangeiro, é, provavelmente, a obra mais rara de Bento Pereira (ausente dos principais catálogos) e um dos seus mais relevantes trabalhos. Exemplar encadernado. Encadernação antiga inteira de pele. Cadernos iniciais completos mas truncados. Interior em bom estado geral de conservação. Preço: 500 euros. |
4385 - Quental, Bartolomeu do - MEDITAÇÕES DA GLORIOSA RESURREYÇAM DE CHRISTO SENHOR NOSSO…COMPOSTAS PELO P. BERTHOLAMEU DO QUENTAL, (…) DA CONGREGAÇÃO DO ORATÓRIO DE LISBOA. Lisboa. Miguel Deslandes 1683. (16) – 318 pp. 14, 5 cm x 9, 5 cm. B.
Primeira edição desta obra de Bartolomeu do Quental (1626 – 1698), sobre quem Barbosa Machado na Barbosa Machado (na sua Bibliotheca Lusitana, Vol. I pp. 474 a 477 ) escreve em tom elogioso, começando por dar nota do seu nascimento (no seio de uma família nobre de Ponta Delgada) para depois nos falar da sua educação e formação na Universidade de Évora e na Universidade de Coimbra (onde se destacou pelo seu grande talento), da sua carreira eclesiástica (da qual destaca o seu papel na fundação da Congregação do Oratório) e os seus méritos enquanto conselheiro de D. Pedro II e de diversas pessoas e instituições que viam em Bartolomeu do Quental um modelo a seguir pelas suas virtudes e qualidades intelectuais. Exemplar encadernado. Encadernação antiga inteira de pele. Carimbo na folha de anterrosto. Interior em bom estado geral de conservação. Raro. VENDIDO. |
|
8370 - QUESTÃO COIMBRÃ – BOM SENSO E BOM GOSTO. 12 opúsculos. 19, 2 cm x 12, 2 cm. E.
- Noronha, José Feliciano de Castilho Barreto e – A ESCOLA COIMBRÃ. CARTAS DO SR. CONSELHEIRO JOSÉ FELICIANO DE CASTILHO BARRETO E NORONHA. Lisboa. Typographia do Futuro. 1866. 32 pp. -Aranha, Brito; Castilho, A. F. de – O BOM-SENSO E O BOM-GOSTO. HUMILDE PARECER DE BRITO ARANHA COM UMA CARTA DO SENHOR A. F. DE CASTILHO. Lisboa. Livraria de A. M. Pereira. 1866. 15 pp. -Roussado, Manuel - BOM-SENSO E O BOM-GOSTO. RESPOSTA Á CARTA QUE O SR. ANTHERO DE QUENTAL DIRIGIU AO EXMO. SR. ANTONIO FELICIANO DE CASTILHO POR MANOEL ROUSSADO. SEGUNDA EDIÇÃO AUMENTADA E SEGUIDA DE UMA CARTA SOBRE O MESMO ASSUNTO. Lisboa. Livraria de A.M.Pereira. 1866. 17 – (1) pp. -Quental, Anthero do – BOM-SENSO E BOM-GOSTO. CARTA AO EXCELENTISSIMO ANTONIO FELICIANO DE CASTILHO POR ANTHERO DO QUENTAL. Coimbra. Imprensa da Universidade. 1865. 16 pp. -Braga, Theophilo – AS THEOCRACIAS LITTERARIAS. Lisboa. Typographia Universal. 1865. 14 pp. -Ortigão, J. D. Ramalho – LITTERATURA D’HOJE. Porto. Typographia do Jornal do Porto. 1866. 61 pp. -Castelo Branco, Camilo – VAIDADES IRRITADAS E IRRITANTES. (OPÚSCULO ACERCA D’UNS QUE SE DIZEM OFENDIDOS EM SUA LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA LITTERARIA). Porto. Em Casa de Viuva Moré. 47 pp. -Ermita do Chiado – GARRETT, CASTILHO, HERCULANO E A ESCOLA COUMBRÃ OU DISSERTAÇÃO ACERCA DA GENEALOGIA DA MODERNA ESCOLA CONTEMPORNEA PELO ERMITA DO CHIADO. Lisboa. Imprensa de J. G. de Sousa Neves 1866. 16 pp. - Vidal, E. A. – GUELFOS E GIBELINOS. TENTATIVA CRITICA SOBRE A ACTUAL POLEMICA LITTERARIA POR E. A. VIDAL. Lisboa. Livraria de Antonio Maria Pereira. 1866. 16 pp. Borges, Carlos – PENNA E ESPADA. DUAS PALAVRAS ÁCERCA DA LITTERATURA DE HOJE DE J. D. RAMALHO ORTIGÃO. Porto. Typographia Lusitana. 1866. 16 pp. -Um Lisboeta convertido, - A AGUIA NO OVO E NOS ASTROS, SIVE A ESCHOLA COIMBRÃ NA SUA AURORA E EM SEO ZENITH…Rio de Janeiro. Typographia do Commercio de Pereira Braga. 1866. [1ª Parte]. -Um Lisboeta convertido, - A AGUIA NO OVO E NOS ASTROS, SIVE A ESCHOLA COIMBRÃ NA SUA AURORA E EM SEO ZENITH…Rio de Janeiro. Typographia do Commercio de Pereira Braga. 1866. 62 pp. Conjunto de opúsculos sobre uma das polémicas literárias mais relevantes do século XIX português. Incluí algum dos folhetos mais raros sobre esta questão. Exemplar encadernado. Todos os folhetos conservam a capa de brochura (sem contracapa). Capa do folheto de Antero de Quental “Carta…” com manchas e pequenos defeitos. Aparado. Interior em bom estado geral de conservação. VENDIDO. |
6029 - REPERTORIO CHRONOLOGICO DAS LEIS, PRAGMATICAS, ALVARAS, CARTAS REGIAS, DECRETOS, FORAES, REGIMENTOS, ESTATUTOS, INSTRUCÇÕES, PLANOS, PROVISÕES REGIAS E DOS TRIBUNAES SUPREMOS, RESOLUÇÕES, SENTENÇAS E EDITAES DA REAL MEZA CENSORIA, TRATADOS DE PAZ, E CONCORDATAS COM OS PRINCIPES SOBERANOS; FORMA DO DESPACHO DO NAVIOS, DIRECTORIO &C. EXTRAHIDO DE MUITOAS COLLECÇÕES, E DIVERSOS AUTHORES PELA SERIE DE DIA, MEZ E ANNO; POR J.P.D.R.X.D.S Lisboa. Na Officina Patriarcal de Francisco Luiz Ameno, 1783. (6) – 391 pp. 20 cm x 13, 5 cm. E.
No “Jornal de Jurisprudência” (3º Ano nº13) encontramos a seguinte apreciação a esta obra “o auctor era recomendável pela exactidão com que apontava os lugares da Ordenação, de que esses monumentos que coligiria haviam sido fontes, assim como pelo trabalho de revolver os inumeráveis livros pelos quais os mesmos monumentos andavam dispersos”. Na mesma publicação é referido que não é possível identificar o autor da obra que se limitou a assinar com as iniciais J.P.D.R.X.D.S. Exemplar encadernado. Encadernação antiga inteira de pele mosqueada. Lombada com nervuras. Decorada com ferros dourados nas casas. Com perdas de pele contracapa. Inteiror em bom estado geral de conservação. Preço: 100 euros. RESERVADO. |
7954 - Sant’Anna Dionisio – LEONARDO COIMBRA. CONTRIBUIÇÃO PARA O CONHECIMENTO DA SUA PERSONALIDADE E DOS SEUS PROBLEMAS. Porto. Edição de Autor. 1936. 112 pp. 17, 2 cm x 11 cm. E.
Interessante estudo de Sant’Anna Dionísio sobre Leonardo Coimbra. Coimbra e Dionísio foram amigos próximos mas Sant’Anna Dionísio afirma, a dado momento, que a obra não é uma homenagem, mas sim o querer saber quem era “na sua mais profunda autenticidade esse Homem”. Encadernação com a lombada e cantos em pele. Com capas de brochura. Interior em bom estado geral de conservação. VENDIDO. |
8621 - Silva, Luiz Duarte Villela da – ELOGIO HISTORICO DO PE. ME. FR. JOSÉ CAETNADO DE SOUSA, CARMELITA DA ANTIGA E REGULAR OBSERVÂNCIA, DOUTOR THEOLOGO PELA UNIVERSIDADE DE COIMBRA, LENTE JUBILADO NA CADEIRA DE VÉSPERA, SOCIO DA ACADEMIA LITURGICA PONTIFICIA, PRÉGADOR DA REAL CAPELA DA BEMPOSTA, CONSULTOR DO SANTO OFFICIO E DA BULLA DA CRUZADA, VISTADOR E REFORMADOR APOSTOLICO DA ORDEM DOS CARMELITAS CALÇADOS DO REINO DE PORTUGAL E DOS ALGARVES…Lisboa. Na Impressão Regia. 1829. 16 pp. 19 cm x 13 cm. B.
Elogio Histórico escrito pelo Cónego Luiz Duarte Villela de Sousa (n. Celorico da Beira 1761 – M. Santarém c. 1843), escritor esforçado com várias publicações dignas de nota, das quais destacamos a crítica a Balbi e as “Memórias Históricas da Insgine e Real Colegiada de Santa Maria da Alcaçova na Villa de Santarém”. Neste opúsculo, com uma tiragem de apenas 250 exemplares (ver Innocêncio Tom. V pp. 283-284), Villela da Silva traça a biografia de Fr. José Caetano de Sousa (1717 – 1798), autor de “Memórias da Vida e virtudes da servadeDeus soror Maria Joanna, religiosa do convento do Sanctissimo Sacramento do Louriçal” . O trabalho de Villela da Silva na elaboração deste “Elogio” é curioso pois tanto se serve de fontes documentais para narrar a história de Fr. José Caetano de Sousa como, a dado momento, não se coíbe de citar Voltaire, num raro elogio aos homens dos claustros, para o aplicar a Fr. José Caetano de Sousa. Exemplar manuseado. Preço: 22 euros. |
|
8182 - Sinésio - SYNESII EPISCOPI CYRENES. DE REGNO AD ARCADIUM IMPERATOREM 1553.Pariisis. Ex oficina Adriani Turnebi typographi Regij. (4) 134; 100 (4) pp. 29, 3 cm x 20 cm.
Obra redigida em grego em que é recuperado parte do pensamento do Bispo Sinésio de Cirene, notável filósofo e discípulo da célebre Hipátia de Alexandria. Sinésio nasceu em Cirene (actual Líbia) no seio de uma família importante daquela cidade. Estudou em Alexandria e, na sua juventude, visitou Atenas e Constantinopla. Casou com uma cristã, o que terá sido decisivo para a sua conversão ao cristianismo. Tendo regressado à sua terra natal foi Bispo de Ptolemaida. Terá morrido na primeira década de 400. Da parte escrita em latim da folha de rosto transcrevemos o que nos parecem ser as obras publicadas neste livro: De regno ed Arcadium imperatorem, Dion Sive de sua viate ratione, Caluitii laudatio [louvor à calvice], De Providentia, seu aegyptius, Concio quaedam panegyrica, De insomnis cum Nicephori Gregorae explicatione e Eiusdem Synesii episolae. Na marginália podemos encontrar referências ao Egipto, Esfinge, Salomão, Homero, Cícero, Arquimedes, etc, certamente relacionadas com os temas tratados no texto. Esta edição é considerada por muitos a edição princeps das obras de Sinésio. Exemplar encadernado. Encadernação antiga em pergaminho. Interior em bom estado geral de conservação. Apresenta algumas notas antigas a tinta vermelha. Preço: 1200 euros |
6484 - Valença, Marquês de – REFLEXOENS Á SACRATISSIMA MORTE DE CHRISTO SENHOR NOSSO. FEITAS PELO MARQUEZ DE VALLENÇA PRESIDENTE DA MESA DA CONCIENCIA E ORDENS. s.d. (6) pp. 19, 2 cm x 14, 5 cm. B.
Curiosa publicação do 2º Marquês de Valença (1679 – 1749) que terá conhecido diversas variantes ou edições. Barbosa Machado na Bibliotheca Lusitana, Vol. II pp. 235, dá-nos notícia de uma publicação do Marquês, com um título semelhante, saída dos prelos de Miguel Rodrigues em 1730. O exemplar aqui apresentado não contém qualquer indicação do local de impressão ou da data. Abre com o título “Reflexõens…” e termina com “Finis Laus Deo…”. Caso se trate da mesma edição, poderá estar em falta a folha de rosto e talvez as licenças, uma vez que Barbosa Machado atribui 12 pp. à edição de 1730 e este exemplar apresenta apenas 6 pp. estando, contudo, o texto completo. Exemplar em bom estado de conservação. Preço: 14 euros. |
Todos os pedidos podem ser feitos para colofon@colofon.pt ou através do números 919565452 . Os livros podem ser consultados e levantados na loja, enviados à cobrança ou mediante pagamento para IBAN a indicar no acto de encomenda. Aceitam-se pagamentos por MBWAY após a confirmação da disponibilidade do lote (por email ou telefone). Paypal. Worldwide shipping. A todas as encomendas acrescem os portes de envio salvo indicação em contrário.
*Para este catálogo não são considerados os protocolos em vigor.
*Para este catálogo não são considerados os protocolos em vigor.