Escolhas da Semana
13.11.2024
13.11.2024
Imagem retirada do nº 9812
9757 - Al Berto – TRABALHOS DO OLHAR. Lisboa. 1982. Contexto/de Poesia. 198 pp. 21 cm x 15 cm. B.
Segunda edição deste que é o primeiro livro de poesia publicado por Al Berto (1948 – 1997). Esta edição foi publicada no mesmo ano da primeira edição (lançada como edição de autor também em 1982). Exemplar em bom estado geral de conservação. VENDIDO. |
7924 - Amaral, José do – VERSOS. TREVOS E CRYSTAES – EDIÇÃO DEFINITIVA. Recife. Imprensa Internacional. 1909. 128 pp. 23, 5 cm x 16, 5 cm. E.
Edição definitiva deste livro de poesias de José do Amaral. Exemplar com pequenos defeitos na lombada e acidez nas capas. Interior em bom estado geral de conservação. Preço: 35 euros. |
9872 - Aragão, António; Helder, Herberto (org). POESIA EXPERIMENTAL 1 E POESIA EXPERIMENTAL 2.
Números 1 e 2 (colecção completa) destes cadernos onde colaboraram Herberto Helder, António Aragão, Melo e Castro, Ramos Rosa, Salette Tavares, Angelo de Lima, Ana Hatherly, Cesariny, Luísa Neto Jorge, entre muitos outros (ver Pires, Daniel, DICIONÁRIO DA IMPRENSA PERIÓDICA LITERÁRIA PORTUGUESA DO SÉCULO XX; pp. 372 – 374). Exemplar em bom estado geral de conservação. VENDIDO. |
9793 - Beirão, Mário – AUSENTE. Porto. Renascença Portuguesa. 1915. 122 pp. 18 cm x 12 cm. E.
Primeira edição deste que é o terceiro livros de poesias de Mário Beirão (1890 – 1965), ainda no tempo da Renascença Portuguesa e no apogeu do Saudosismo (que viria a interpretar de uma forma bastante diferente da linha seguida por Pascoaes). Exemplar bem encadernado, com a lombada e cantos em pele. Lombada com nervuras. Decoração com dourados na lombada. Papel decorativo nas pastas. Com capas de brochura. Interior em bom estado geral de conservação. Preço: 60 euros. |
9886 – Câmara, Marta de Mesquita da – ARCO IRIS. Porto. Imp. Indust. Graf. Do Porto. 1924. 28 págs. 23, 5 cm x 16 cm. B.
Primeira edição de “Arco Iris”, a segunda obra dada à estampa pela escritora e poetisa portuense Marta de Mesquita da Câmara que, mais tarde, se viria a notabilizar como autora de livros infantis. Exemplar um pouco manuseado. Preço: 12 euros. |
9474 - Castro, Mafalda de – BOTÕES DE ROSA. PRIMEIROS VERSOS DE MAFALDA DE CASTRO. Lumen. Coimbra. 1923. 45 – (3) pp. 17 cm x 12 cm. B.
Primeira edição deste que é o primeiro livro de Mafalda de Castro(1906 – 1987), filha de Eugénio de Castro. O livro abre com um poema de Eugénio de Castro dedicado à sua filha. Exemplar em bom estado de conservação. VENDIDO. |
9759 - Cesariny, Mário – NOBILÍSSIMA VISÃO. Lisboa. Guimarães Editores. 1976. 130 pp. 21, 5 cm x 15, 5 cm. B.
Segunda edição desta obra inserida na “Colecção Poesia e Verdade”. Da “nota do autor” a esta edição retiramos o seguinte excerto: “Diferentemente da primeira edição, em que uma miscelânea de datas de feitura e talvez também de intuitos formava o livro, esta segunda edição inclui só os poemas escritos sob esse título em 1945-46, anos que correspondem a uma leitura do «país real» topado pelo autor à saída da adolescência linda mas já desconfiada da terra em que assentara os seus projectos de poesia civil: lírica, inocente: dramática. Naturalmente se juntam a esses versos os testos dos livros «Nicolau Cansado Escritor», «Louvor e Simplificação de Álvaro de Campos» e «Um Auto para Jerusalém», escritos também de 45-56”. Capas com pequenas manchas (ver imagem). Assinatura de posse no canto superior esquerdo da primeira página em branco. Interior em bom estado geral de conservação. Preço: 40 euros. |
9884 - Cortesão, Jaime – ESTA HISTÓRIA É PARA OS ANJOS. Porto. Edição da Renascença Portuguesa. 1912. 13 pp. 19, 5 cm x 12 cm. B.
Primeira edição deste livro de poesias de Jaime Cortesão (1884 – 1960). De acordo com Néves Águas (ver “Bibliografia de Jaime Cortesão” Lisboa. Arcádia 1962) este é o terceiro livro publicado por Cortesão, sendo o segundo da sua obra poética. Exemplar em bom estado geral de conservação. VENDIDO. |
9887 - Duarte, Afonso – OSSADAS. Lisboa. Seara Nova. 1947. 98 – X. págs. 19.5cm x 13, 5 cm. B.
Afonso Duarte, nascido em Ereira (Montemor-o-Velho, 1864), agrupa poemas antes publicados em várias revistas, órgãos de movimentos literários a que esteve ligado e foram quase todos os do seu tempo, desde Águia e de Rajada (que fundou e dirigiu), Tríptico, Presença… Em poemas curtos - o gosto pelas coisas simples – apresenta-se Ossadas um livro sobre o qual então Gaspar Simões deixou estas linhas: “é constituído por uma série de composições, filhas do momento e do acaso, sem nexo filosófico nem premeditação conceptual, em que os versos se encontram, se acamam, reagem, cintilam, vibram, despedem sugestões, provocam pensamentos, abrem horizontes, desenham sensações, sem que cheguem a formar discurso ou a ter um sentido unitário”; e mais diz: “há sempre, seja o que for, do húmus da terra e do sangue do povo” (Crítica II, Poetas Contemporâneos). Ilustração de capa de Maria Keil, não referida em "Maria Keil, Ilustradora". Biblioteca Nacional, 2004. Primeira edição. Exemplar brochado. Interior em muito bom estado de consevação. Preço: 38 euros |
9286 - Edmundo, Luiz – ROSA DOS VENTOS. Rio de Janeiro. Typ. Baptista de Souza. 1919. 148 pp. 19, 5 cm x 17, 5 cm. B.
Terceira edição deste livro de poesias dado à estampa por Luiz Edmundo (Luiz de Mello Pereira da Costa). Sobre o autor partilhamos esta nota biográfica publicada na Academia Brasileira de Letras: "Terceiro ocupante da Cadeira 33, eleito em 18 de maio de 1944 (….) Luís Edmundo , jornalista, poeta, cronista, memorialista, teatrólogo, historiador e orador, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 26 de junho de 1878, e faleceu na mesma cidade em 8 de dezembro de 1961. Foram seus pais Edmundo Pereira da Costa e Maria Joana Melo Pereira da Costa. Já aos vinte anos Luís Edmundo fazia parte do grupo simbolista, tendo sido encarregado, por Cardoso Júnior, da direção da Revista Contemporânea, uma dentre as muitas publicações de vanguarda do Simbolismo brasileiro. De 1899 a 1900, trabalhou n’A Imprensa, de Alcindo Guanabara, passando em seguida para o Correio da Manhã, que Edmundo Bittencourt acabava de fundar. Foi, durante muitos anos, corretor de companhias francesas de navegação, tendo feito inúmeras viagens marítimas à Europa. Publicou seu primeiro livro de versos, Nimbus, em 1899, logo seguido de Turíbulos, em 1900, e Turris Eburnea, em 1902, reunindo-os, mais tarde, no volume das Poesias (1896-1907). Tornou-se um poeta muito popular. Poesias suas, como o soneto “Olhos tristes’, eram declamados nos salões da época. Foi um poeta de cunho impressionista, que misturava elementos do Parnasianismo e do Simbolismo. Luís Edmundo era um carioca apaixonado de sua cidade. Sentindo que o estro poético se lhe esgotara, transferiu o lirismo e o amor ao ritmo para um prosador que se transformaria no grande cronista da cidade. O boêmio e o poeta foram substituídos pelo bibliófilo e pesquisador do passado, buscando temas para as peças de teatro que viria a escrever. Voltou seu interesse para o século XVIII e imaginou um vasto painel do Rio de Janeiro no tempo dos Vice-reis. Foi a Portugal, pesquisou em arquivos, bibliotecas e conventos de província, depois à Espanha, reunindo material, inclusive iconográfico, para as obras que iria escrever. Encetou a crônica do passado, em O Rio de Janeiro no tempo dos Vice-reis e A corte de D. João no Rio de Janeiro, e também a da vida de sua cidade no tempo em que viveu, em O Rio de Janeiro do meu tempo, sua obra-prima, e nos cinco volumes de suas memórias.” Exemplar valorizado por uma dedicatória do autor. Com um cartão de visita do autor. Exemplar em bom estado geral de conservação. Preço: 24 euros. |
9283 - Feijó, António – CANCIONEIRO CHINÊS. 2ª edição. Lisboa. Livraria Editora Tavares Cardoso & Irmão. 135 – (4) pp. 22, 5 cm x 14, 4 cm. B.
“António Feijó (1859-1917) foi diplomata e poeta, originalmente formado em Direito pela Universidade de Coimbra. O seu percurso como cônsul passou por várias cidades do Brasil e depois pela Escandinávia. Em Portugal, o seu círculo social incluiu boa parte da elite intelectual do final do século xıx, de Antero de Quental, Eça de Queiroz, Oliveira Martins e Ramalho Ortigão a figuras como Luís de Castro Osório, António Cândido, Guerra Junqueiro, Magalhães Lima e Trindade Coelho, entre tantos outros. A sua obra poética ficou assinalada por várias publicações, entre as quais Transfigurações, de 1882, Líricas e Bucólicas, de 1884, e À Janela do Ocidente, de 1885. O Cancioneiro Chinês, representante da sua vertente orientalista, foi publicado pela primeira vez em 1890, constituindo um trabalho de tradução e adaptação (ou mesmo reescrita) de poesia chinesa. Agrupando os poemas pelas quatro estações do ano, esta antologia inclui a obra de Li-Tai-Pé, de quem pode ler-se, logo em abertura, o poema «Pórtico», de Tchan-Tiu-Lin e de Su-Tong-Pó, entre outros.” Com um cartão de visita da editora Tavares Cardoso onde se pode ler: “com os mais respeitosos cumprimentos têm a honra de oferecer, a pedido do autor, o presente livro”. Capas com acidez. Capa com restauro (colagem) à lombada. Interior em bom estado geral de conservação. VENDIDO. |
9791 - Fonseca, Branquinho da – POEMAS. Coimbra. Lumen. 1926. 97 – (6) pp. 16, 5 cm x 12 cm. B.
Primeira edição deste que é o primeiro livro de poesias publicado por Branquinho da Fonseca (1905 – 1974). Mais tarde Branquinho da Fonseca viria a conhecer grande notoriedade pela sua ligação à revista Presença (que fundou juntamente com José Régio e João Gaspar Simões) e por obras como “O Barão” ou “Bandeira Preta”. Exemplar em bom estado geral de conservação. VENDIDO. |
9892 - Freire, Natércia – HORIZONTE FECHADO (NOVOS POEMAS). Lisboa. 1943. 86 págs. 22,2cm x 17 cm. B.
Segundo livro de poesias de Natércia Freire que se estreou dois anos antes com a obra “Estátua (poemas)”. Primeira edição. Contém uma dedicatória da autora para o Coronel Cardoso dos Santos, “amigo e crítico que muito admiro (…)” Exemplar em bom estado geral de conservação. Capa com alguma sujidade e pequenos defeitos. Preço: 20 euros. |
9644 - Liz, Diana de – PEDRAS FALSAS. Lisboa. Guimarães Editores. Lda. 1931. 221 pp. 12 cm x 12 cm. B.
Colectânea de escritos de Diana de Liz (1892 – 1930), publicados postumamente pelo seu marido, o escritor Ferreira de Castro. Diana de Liz é o pseudónimo de Maria Eugénia Haas da Costa Ramos. Nascida em Évora em 1892, colaborou com diversas publicações periódicas (na sua maioria de Lisboa) dando à estampa artigos polémicos como “Conselhos de uma insubmissa” (para mais ver Castro, Zilia de; Esteves, João – Dicionário no Feminino. Livros Horizonte pp. 664 – 665). Exemplar em bom estado geral de conservação. Preço: 40 euros. |
9210 - Manuel, Ricardo – ANGOLA, MEU AMOR. Luanda. Edições Maiaka. 1979. 86 pp. 20 cm x 12, 5 cm. B.
Livro de poesias de Ricardo Manuel que é uma declaração de amor a Angola: “Assim eu amo Angola desde há muito e por a amar tão desmedidamente a não abandonei nas horas mais difíceis (…) Daí necessariamente não haver a obrigatoriedade de ser angolano para amar a terra e as suas gentes.” Com uma dedicatória do autor. Exemplar em bom estado geral de conservação. VENDIDO. |
7901 - Nobre, António – DESPEDIDAS. Porto. 1902. (12) – 126 – (2) pp. 21cm x 14 cm. E.
De acordo com José Pereira de Sampaio (Bruno), o título deste livro “foi escolhido pelo poeta. (…) Em uma das crises de pungente desanimo que frequentemente o assaltavam no ultimo período da implacável enfermidade a que sucumbiu, pediu elle que, se viesse a morrer, antes de poder publicar o seu livro, lhe dessem o título de Despedidas, significando este a sua retirada da vida litteraria; mas mais tarde deu a perceber claramente que assim o escolhera por serem as suas últimas poesias, visto que tinha perdido a esperança de cura da doença que o torturava (…)”. A obra reúne poemas de António Nobre (1867 - 1900) escritos entre 1895 e 1899. Com poemas dedicados a Agusto Nobre, Martinho de Brederode, Francisco Cezimbra e Justino de Montalvão. A publicação deste livro esteve a cargo de Augusto Nobre (irmão do poeta). Com uma fotografia de António Nobre no início do volume. Encadernação em tela com o nome do autor a encimar a pasta, com o título gravado ao centro e com motivos decorativos no canto inferior direito. Exemplar com alguma acidez (acentuada das pp. 45 a 53) mas em bom estado geral de conservação. VENDIDO. |
9792 - Oliveira, Carlos Lobo de – ROTEIRO DAS SAUDADES. VERSOS. Edição de Autor. 1919. 30 pp [IV - 134]. 19 cm x 13 cm. B.
Primeiras 30 páginas deste que é o primeiro livro de poesias Carlos Lobo de Oliveira. Este exemplar foi oferecido pelo autor ao poeta João de Castro, filho de Ana de Castro Osório. Na capa podemos encontrar a assinatura de posse de Ana de Castro Osório que se encontra numa das folhas com o título. Com a mesma caneta que com que Ana de Castro Osório assina a obra vamos encontrar uma série de traços e pontos junto de alguns dos versos de Carlos Lobo de Oliveira. Este exemplar, ainda que incompleto, constitui assim um curioso documento que demonstra que Ana de Castro Osório se interessou pelo então estreante Lobo de Oliveira, ao ponto de pedir emprestado o livro (que era do seu filho) e de lhe fazer várias anotações. Se são conhecidas diversas relações e afinidades literárias de Ana de Castro Osório da qual destacamos a ligação a Camilo Pessanha (ver nº 9778 deste catálogo), não era por nós conhecida esta ligação da escritora a Lobo de Oliveira. Na primeira página (em branco) encontra-se a assinatura de João de Castro. Na página seguinte a dedicatória de Carlos Lobo de Oliveira a João de Castro Exemplar incompleto. Com capa original. Contracapa acrescentada. Interior com notas a caneta. Manuseado. VENDIDO. |
9893 - [LITERATURA. ENSINO. BRASIL. MINAS GERAIS] - Osório, Ana de Castro – UMA LIÇÃO DA HISTÓRIA. Setubal-Portugal. Livraria Editora <<Para as crianças>>. 1909. 79 págs. 20, 5 cm. E.
Livro “Approvado para leituras e prémios escolares pelo conselho Superior de Instrucção Pública do Estado de Minas Gerais”. Na opinião de Fernando Ribeiro “Ana de Castro Osório, ao escrever Uma Lição da História (1909) traduz os saber, sentir e fazer " literários transmitindo simultaneamente ideário respeitador da emancipação das mulheres atendendo ao empenhamento da consciência nacional, a qual, segundo republicanistas como Ana de Castro Osório deveria sobe modo acontecer na mulher portuguesa nascida aristocrata ou burguesa.” É também de referir que esta obra em concreto se insere num gorado projecto de Ana de Castro Osório em que era tentada uma união ou comunhão entre o panorama literário e pedagógico português e o brasileiro… Ilustrado. Exemplar encadernado. Encadernação editorial em tela (com algumas manchas, ver imagem). Interior em bom estado geral de conservação. VENDIDO. |
9771 - Paço d’Arcos, Anrique – CIDADE MORTA. Lisboa. Ed. de Autor. 120 pp. 17, 5 cm x 13 cm. B.
Primeira edição deste livro de poemas de Anrique Paço d’ Arcos (Henrique Belford Correia da Silva, 2º Conde de Paço de Arcos n. 1906 m. 1993). Inclui o poema “Na morte do Guilherme de Faria”, poeta e amigo íntimo de Paço d’Arcos que se havia suicidado em 1929. Exemplar em bom estado geral de conservação ainda que com alguma acidez nas capas e primeiras páginas. Preço: 24 euros. |
9785 - Pascoaes, Teixeira de – CÂNTICOS. Empr. Indust. Graf. Do Porto. 122 pp. 17, 5 cm x 11, 5 cm. B.
Primeira edição. “É grave ler os poetas, meus amigos!/É divagar, louco de mêdo, à lua,/Entre gemidos, gritos e soluços/De aparições estranhas que nos cercam/E dominam com trágico poder! (…) Somos anjos, demónios. E somente/Sonhando é que voamos, porque as nossas/ Asas brancas ou negras/São irreais, são feitas de quimera (…)”. Exemplar em bom estado geral de conservação. VENDIDO. |
9791 - Pavia, Cristovam (Francisco Bugalho) – POESIA. Lisboa. Moraes Editores. 223 pp. 20 cm x 15, 3 cm. B.
Livro que reúne a poesia de Cristovam Pavia (1933 – 1968). Com uma extensa introdução da autoria de José Bento (que inclui uma “tábua biográfica” no final). Exemplar em bom estado geral de conservação. Preço: 20 euros. |
9315 - Penha, João – RIMAS. Braga. Cruz e Cª Editores. 1906. 179 pp. 19, 5 cm x 12 cm. B.
Edição definitiva deste livro de poesias de João Penha (1838 – 1919). Capas e lombada protegidas por papel de arroz. Lombada possivelmente quebrada. Interior em bom estado geral de conservação. Preço: 20 euros. |
8751 - Pereira, Júlia Eugénia Silva – SUSPIROS. Lisboa. 1913. 197 – (4) pp. 24, 9 cm x 16 , 5 cm. B.
É esta a primeira obra publicada por Júlia Eugénia Silva Pereira (Júlia Escórcio n. Lisboa – m. 1920). De acordo com Nuno Catharino Cardoso na sua obra “Poetisas Portuguesas”, Julia Escorcio nasceu em Lisboa, filha de Zacarias José Pereira e de D. Maria del Rosario M. Lazara Francisca da Silva Montaño Castañeda y Domingues de Pereira. Casou “com o importante industrial Sr. João Nicolau Lucio Escorcio”. Colaborou “na Illustração Portuguesa, Heraldo da Madeira, Jornal da Madeira e Jornal da Mulher”. O livro encontra-se dividido em três partes: Versos, Poesias e Contos. A autora escreve as suas poesias e contos em português, espanhol francês e inglês. Prefácio de Adriano Anthero. Capa com alguma acidez. Interior em bom estado geral de conservação. Raro. Preço: 50 euros. |
9778 - Pessanha, Camillo – CLEPSYDRA. Lisboa. Edições Lusitânia. 1920. 72 pp. 17, 8 cm x 11, 5 cm. E.
Primeira edição deste que é o único livro de poesias de Camilo Pessanha (1867 – 1926). A edição deste livro esteve a cargo de Ana de Castro Osório (ver nº 9792 deste catálogo) que reuniu uma série de dispersos do poeta, organizando e financiando a sua publicação. Encadernação com a lombada e cantos em pele. Sem capas de brochura. Aparado (ver imagem). Interior em bom estado geral de conservação. Raro. Preço: 400 euros. |
8165 - Pessanha, Camilo – CLÉPSIDRA. POEMAS DE CAMILO PESSANHA. Lisboa. Edições Ática. 1956. 128 pp. 19, 5 cm x 14 cm. B.
Supomos ser esta a 3ª edição de “Clépsidra”. Organizada por João de Castro Osório. Exemplar com assinatura de posse na folha de anterrosto. Interior em bom estado geral de conservação. VENDIDO. |
9888 - CARTAS A UM ESTHETA. Porto. Editores Magalhães & Moniz Lda. 1917. 131 pp. 24 cm x 16 cm. B.
Primeira edição. Com uma dedicatória dos editores a Pedro Muralha, director da Vanguarda (jornal socialista). Capas um pouco sujas e com acidez. Lombada com defeito e pequena perda e restauro na parte superior. Interior em bom estado geral de conservação. VENDIDO. |
9890 - PAYSAGEM DE ORCHIDEAS. Lisboa. Casa Ventura Abrantes. 1917. 130 – (2) pp. 22, 5 cm x 16 cm. B.
Livro de poesias dedicado por Alfredo Pimenta “Á Sombra indecisa da Chimera”. Capa com acidez. Lombada com pequena perda na parte superior, um pouco deteriorada e com restauros. Capas envolvidas em papel vegetal. Interior amarelecido, mas com grande parte dos cadernos ainda por abrir. VENDIDO. |
233 - Ramos, Enes – DISPERSÃO. Porto. Ed. Autor. 1945. 78 págs. 23 cm x 17 cm. B.
Primeira e única obra publicada por Enes Ramos. Com um poema intitulado “Racismo”, talvez um dos primeiros sobre este tema (neste período). Capa da autoria de António Alves. Exemplar um pouco manuseado. Interior em bom estado geral de conservação. VENDIDO. |
9205 - Reis Ventura, Manuel Joaquim - A GREI. Luanda. Imprensa Nacional. 194. 177 – (2) pp. 20 cm x 13 cm. B.
Primeira edição deste livro de poesias de Reis Ventura (1910 – 1988). Muito embora tenha tido um percurso literário curioso, o seu nome é hoje recordado por ter sido o vencedor do célebre concurso de poesia a que também concorreu Fernando Pessoa com “Mensagem”. Com uma dedicatória do autor. Exemplar em bom estado geral de conservação. VENDIDO. |
9217 - Rui, Manuel – REGRESSO ADIADO. União dos Escritores Angolanos. 1978. 155 pp. 20 cm x 14 cm. B.
Segunda edição deste livro de contos de Manuel Rui. Do prefácio de Manuel Ferreira retiramos as seguintes linhas: “Cinco contos integram este Regresso Adiado de Manuel Rui. Cinco histórias de mulatismo, no que isto também comporta de cruzamento de culturas. Cinco páginas de denúncia da situação dos povos africanos submetidos ao colonialismo português (…)”. Exemplar em bom estado geral de conservação. Preço: 15 euros. |
9803 - Santa-Rita, Augusto de – PRAIAS DO MYSTERIO. Lisboa. Edição de Autor. 1916. 159 pp. 24, 5 cm x 18 cm. B.
Primeira edição deste livro de poesias de Augusto de Santa-Rita (1888-1956). Augusto era filho do poeta Guilherme de Santa-Rita e irmão de Santa-Rita pintor. Augusto de Santa-Rita dedica este livro a seu pai. Com poemas dedicados a Pedro de Menezes (Alfredo Guisado), António Ferro, Mário Beirão, Eugénio de Castro, Teixeira de Pascoaes e Eugénio de Castro. Exemplar em bom estado geral de conservação. Raro. Preço: 80 euros. |
9896 - Soromenho, Fernando Castro – HOMENS SEM CAMINHO. Lisboa. Livraria Portugália. 1941. 238 págs. 18.5 cm. B.
Romance bem acolhido, com o 1º Prémio da Agência Geral do Ultramar para a Literatura Colonial em 1942, o que permitiu ao autor afirmar-se como escritor. Sobre esta obra escreveu em Janeiro de 43, Gaspar Simões: “De entre todas as suas obras, esta é […] a mais equilibrada, a mais madura. […] Este livro afirma-o verdadeiro romancista”(Crítica III – Romancistas contemporâneos). Valoração mais recentemente consubstanciada por Manuel Ferreira e Pires Laranjeira (Dicionário de literatura, dir. J. do Prado Coelho – Actualização, coordenação de Ernesto Rodrigues, Pires Laranjeira e Viale Moutinho, I e III, 2002-03, p. 77 e 734-5). Contém uma dedicatória manuscrita autógrafa a Nuno Gonçalves com data de Abril de 1942. Exemplar não encadernado. Ligeira falha na parte inferior da lombada. Interior em bom estado de conservação, com manchas ocasionais de acidez. Preço: 30 euros. |
9216 - Vieira, José Luandino – A CIDADE E A INFÂNCIA. União dos Escritores Angolanos. 1977 163 – (8) pp. 20 cm x 14 cm. B.
2ª edição deste livro de contos de Luandino Vieira. Com introdução de Manuel Ferreira e texto de apresentação do livro de Costa Andrade. Capa e ilustração de António P. Domingues. Em bom estado geral de conservação. Preço: 18 euros. |
9215 - Vieira, José Luandino – NO ANTIGAMENTE NA VIDA. Lisboa. Edições 70 – União dos Escritores Angolanos. 1977. 200 – (16) pp. 20 cm x 14 cm. B.
“É à custa de manter sabiamente a coexistência espacial do português e do quimbundo (…) Luandino Vieira vai até ao mas findo do negro-negro atingido pela Europa, lhe descarna a personalidade instintiva que recusa o preconceito do branco e a estrutura capitalista opressora, o espírito mercantilista, e lhe descasca a espontaneidade nativa, a sua alegria, o seu espantoso humor. No Antigamente, Na Vida é mesmo um mergulho na infância, colectânea de narrativas onde se destaca outra obra prima: «Estória d’Água Gorda»”. – Alexandre Pinheiro Torres. 3ª edição. Exemplar em bom estado de conservação. Preço: 15 euros. |
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