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Manuscritos.
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 Camelo Lampreia (1863-1943)  - DIPLOMACIA PORTUGAL-BRASIL. VALIOSO ESPOLIO (1883 - 1922).  – CORRESPONDÊNCIA. DOCUMENTOS DIVERSOS.
 
O espólio aqui apresentado, constituído por cerca de 4000 documentos (na sua maioria correspondência) já foi alvo de alguns estudos dos quais nos socorreremos para partilhar não só algumas notas biográficas sobre o Conselheiro e ilustre Diplomata João de Sá de Oliveira Camelo Lampreia, mas também para caracterizar o conteúdo deste conjunto documental e a sua importância para a história das relações diplomáticas entre Portugal e Brasil no final do século XIX e no início do século XX.

De acordo com a Professora Doutora Isabel Correia da Silva no seu trabalho “Arquivo Pessoal do conselheiro Camelo Lampreia”  João de Oliveira de Sá Camelo Lampreia “nasceu na cidade do Funchal, ilha da Madeira, a 16 de Setembro de 1863, filho de D. Sindina d’Oliveira Lampreia e de Francisco Joaquim de Sá Camelo Lampreia (formado em medicina, figura de algum destaque no seio do partido Histórico, amigo do duque de Loulé, foi deputado entre 1864 e 1874).João Camelo Lampreia ingressou na carreira diplomática aos 19 anos, sendo nomeado adido à legação de Portugal na Suécia (...) Serviu, a seguir, na secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros, na embaixada junto da Santa Sé, na legação de Espanha e na legação de Itália. Em 1896 foi enviado como encarregado de negócios para a legação do Rio de Janeiro, com a incumbência de mediar a questão da Ilha da Trindade em disputa entre o Brasil e a Inglaterra. Em 1900 foi elevado a chefe da representação brasileira, como ministro de 1ª classe. Foi-lhe conferido o título de conselheiro em Fevereiro de 1902 e em 1906 foi-lhe concedida a mercê da Grã-Cruz da Ordem de Cristo. Durante a sua estadia no Brasil, Lampreia foi uma figura de extraordinária influência na colónia (...). Mas, a partir de 1906, o que passou a ser um activo de peso no currículo de Lampreia foi a sua amizade com João Franco e com o conde de Arnoso, secretário particular do rei D. Carlos. Desde cedo que Lampreia integrou, com Arnoso, o rol de apoiantes de João Franco, por isso, quando em 1906 se formou um governo franquista, a propaganda favorável ao franquismo junto dos portugueses no Brasil foi algo natural. (...) Em 1908, na sequência da limpeza aos baluartes franquistas que se fez durante o governo de acalmação de D. Manuel II, Lampreia foi enviado para Haia onde, apesar dos vários manejos e esforços para regressar ao Rio, acabou por ficar até 1910. Com a implantação da república em Portugal, Lampreia abandonou a carreira diplomática e fixou-se com toda a família no Rio de Janeiro (...). Depois de uma passagem de breves anos por Lisboa, em inícios da década de 30, durante a qual conseguiu obter a reintegração na carreira diplomática, morreu no dia em que completava 80 anos, a 16 de Setembro 1943 (...)”.
 
Este espólio foi também analisado pelo Dr. Eugénio de Andrea da Cunha e Freitas que na sua obra “O Conselheiro Camelo Lampreia, Diplomata. Um espólio valioso”  destaca algumas das principais “informações de valor histórico” presentes neste espólio, como são, por exemplo as que encontramos relativas ao “Conflito entre a Inglaterra e o Brasil sobre a ilha da Trindade (...) negociada por Camelo Lampreia”, “Viagem d’El rei D. Carlos a Inglaterra (1904), “Viagem da Canhoeira pátria ao Brasil (1905) em agradecimento à colónia portuguesa que a oferecera depois do Ultimato” “projecto da viagem de D. Carlos ao Brasil (1908)”, entre outros.
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De acordo com o Dr. Eugênio Andrea da Cunha e Freitas neste espólio é possível encontrar correspondência de várias figuras da política e da cultura portuguesa e brasileira de então, como por exemplo: “D. Amélia e D. Maria Pia, reis D. Carlos e D. Manuel II, príncipe Real D. Luís Filipe, João Franco, Tomás Ribeiro, Eduardo Vilaça, Venceslau Lima, Condes de Arnoso, de Sabugosa, de Paço Vieira, de Tarouca, de Paraty, de Bertiandos, da Ribeira Grande, dos Marqueses de Castelo Melhor, do Faial, de Lavradio, dos Duques de Palmela, Condes de Arnoso (João e Vicente), Viscondes de Pindela, de Santo Tirso, Conselheiros Martins de Carvalho, Matoso dos Santos, Rodrigo Pequito, José Luciano de Castro, Júlio Vilhena, António de Azevedo Castelo Branco, António Cândido, João Arroio, Jacinto Câncido, Hintze Ribeiro, Ferreira do Amaral, Gomes Teixeira, Barros Gomes, Carlos du Bocage, Alberto de Oliveira, Júlio de Castilho, José Dias Ferreira, Emídio Navarro, José Maria de Alpoim, João de Azevedo Coutinho, Comandante António Pinto Basto, António Sérgio, Sousa Monteiro, Aquile Machado, Antero de Figueiredo, Agostinho de Campos, Carlos Malheiro dias, Óscar da Silva, Artur Napoleão, Viana da Mota, Rui Ulrich, Virgínia de Castro Almeida, Manuel da Silva Gaio, António Feijó, Columbano, Jorge Colaço, Luciano Cordeiro, Campos Henriques, D. António Barroso José Malhoa, Veloso Salgado, Teixeira Lopes, José de Azevedo Castelo Branco, Espírito Santo Lima, Ramalho Ortigão, Costa Mota, Sousa Lopes, Aníbal Soares, Tomás Costa, Visconde de Alte, Luís Teixeira de Sampaio. Dos Brasileiros, Afonso Pena, Campos Sales, Oliveira Lima, Rui Barbosa, Rio Branco, Machado de Assis, Max Fleuiss, Ouro Preto, Olavo Bilac, Coelho Neto, Conde de Adonso Celso, Joaquim Nabuco, Ramiz Galvão, Rodrigues Alves e tantos outros”. Para além destes nomes poderemos ainda encontrar correspondência e papel timbrado do “Paço das Necessidades”, do “Paço da Pena”, do “Gabinete do Presidente da República (Brasil)”, do Ministério da Guerra (Brasil)”, do “Real Theatro de S. Carlos”, da Revista “O Mundo Elegante” da “Academia Pernambucana de Letras”, dos joalheiros “Leitão & Irmão”, da Companhia “Pacific Line”, entre outras.
 
Conjunto extremamente valioso pelo seu interesse para a história de Portugal e do Brasil.
 
VENDIDO.
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 1229 - [MANUSCRITO] - Pimenta, Francisco Manoel Correa – (…) MISCELLANEA. PRIMEIRO VOLUME. s.d. 460 págs.. 19,5 cm. E.

Interessante “miscelânea” de textos na sua maioria aparentemente inéditos, divididos nos seguintes capítulos: “Dos Terramotos” (págs. 1 a 47), “Carnagem de S. Bartolomeu” (págs. 47 a 79), “Baixesa (?)” (págs. 79 a 80), “Bom Senso” (págs. 81 a 82), “Bonzos – Padres Chinezes” (págs. 82 a 100), “Calumnias …” (págs. 100 a 117), “Conhecimento de si mesmo” (págs. 117 a 127), “Abadia, Mosteiro ou Casa Religiosa governada por hum superior que tem o nome de Abade ou Abadessa” (págs. 127 a 130), “Meio geral de impedir os abusos” (págs 131 a 134), capítulos diversos sobre os abusos, como por exemplo abuso de poder, abuso de confiança, abuso de religião, abuso da escravidão, etc (págs. 134 a 305), Adulador e Adulação (pg. 306 a 326) e “Filangieri sobre a legislação” (págs. 371 a 397).

O “Index das Matérias contidas neste volume” é composto pelas seguintes entradas: “Dos Terremotos”, “Carnagem de S. Bartholomeu”, “Baxeza”, “Bonzos, Padres Chineses”, “Calunias de Partido”, “Conhecimento de si mesmo”, “Abbadias”, “Abusos modos diferentes”, “Das Monarquias Moderadas”, “Abuso da Escravidão”, “Adversidade”, “Adulador”, “Adulação”, “Filangieri sobre a legislação” e “Plano Philosophico da Obra”.
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Só uma leitura completa deste manuscrito permitira chegar a uma conclusão acertada sobre o propósito desta obra que, aparentemente, versa sobre filosofia, política, direito e religião.

A referência à obra de Gaetano Filangieri “La scienza della legislazione”, publicada entre 1780 e 1789, permite encontrar uma das balizas cronológicas para a datação desta obra que, na nossa opinião, deverá ter sido escrita entre os finais do século XVIII e as primeiras décadas do século XIX. Sobre o seu autor nada foi possível apurar.

Exemplar encadernado. Encadernação com a lombada em pele. Parte superior da lombada (c. 3 cm.) descolada.
Interior em bom estado geral de conservação, ainda que o papel tenha alguma acidez.
 
Preço: 140 euros. RESERVADO.


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