Pelo Oriente.
19.03.2025
19.03.2025
Imagem retirada do nº 10327
10329 - ALÉM-MAR. CÓDICE CASANATENSE 1889 COM O LIVRO DO ORIENTE DE DUARTE BARBOSA. Milão. Bertrand – Franco Maria Ricci. 1987 390 – [6] pp. 33,5 cm x 23, 5 cm. E.
“A viagem que este livro nos convida a fazer é magnifica. Atravessa e acompanha os esplendores da expansão portuguesa nos séculos XV e XVI, momento em que soam as grandes horas da história europeia preocupada com a dura conquista do mundo. Mas trata-se de uma viagem especial, direi mesmo extraordinária. Só poderá ser plenamente realizada tomando um certo número de precauções, mais ainda, reflectindo antes de abordar as maravilhosas imagens que constituem o seu essencial e reproduzem integralmente o manuscrito 1889 da Biblioteca Casanatense. Devemos na verdade voltar a estudar nas grandes linhas a espantosa e vasta História de Portugal (…). Com as imagens que se espalham do oceano Índico até aos mares que banham a China (…)” – Fernand Braudel. Introdução de Fernand Braudel. Textos de Gianni Guadalupi, C. R. Boxer e R. Barchiesi. O códice é precedido pela publicação do “Livro do Oriente” de Duarte Barbosa. “Esta edição foi impressa em Milão, Itália por Franco Levi sob direcção de Franco Maria Ricci, em Setembro de 1987, em caracteres Bodoni. O papel foi feito à mão foi especialmente fabricado por Pietro Milani em Fabriano. Exemplar nº 590/2000. “ – Do Colophon Esta magnífica edição tem o selo de qualidade de Franco Maria Ricci (1937 – 2020), notável editor, designer, bibliófilo e colecionador de arte. Com a caixa original. Como novo. VENDIDO. |
9431 - Baião, António (org. e prefácio) – HISTÓRIA QUINHENTISTA (INÉDITA) DO SEGUNDO CÊRCO DE DIO…Coimbra. Imprensa da Universidade. 1927. LXIII – 354 pp. 23, 5 cm x 14, 5 cm. B.
“História quinhentista (inédita) do Segundo Cêrco de Dio ilustrada com a correspondência original, também inédita, de D. João de Castro, D. João de Mascarenhas e outros, publicada e largamente prefaciada por António Baião Sócio efectivo da Academia das Sciencias de Lisboa”. Exemplar em bom estado geral de conservação. Preço: 30 euros. |
462 – [INDIA. DAMÃO. GOA. PIRATARIA.] - Gomes, F. L. – OS BRIGADEIROS HENRIQUE CARLOS HENRIQUES E JOAQUIM JOSÉ XAVIER HENRIQUES. ESBOÇO HISTÓRICO POR F.L.GOMES. Lisboa. Typographia Universal. 1863. 39 pp. 20, 5 cm x 13 cm. B.
A introdução sobre a história da região de “Marastra” no século XVIII abre caminho para pretendida homenagem que o autor procura prestar aos Brigadeiros Henrique Carlos Henriques e o seu filho Joaquim José Xavier Henriques. De acordo com o autor, os portugueses enfrentavam então dificuldades na Índia. Henrique Carlos Henriques, encontrava-se ao serviço do Marquês de Alorna e foi como Tenente que começou por se notabilizar nos combates “contra o Bounsuló”. Lutou também contra os piratas financiados pelos reis de Colapur. “Marinheiro e soldado”, Henrique Carlos Henriques defendeu Bardez, e fez carreira militar na Índia, assumindo o comando de “Candiapar e Pondá” e ascendendo a Brigadeiro. Morreu em 1785 e apesar da sua brilhante carreira “nunca solicitou nenhuma mercê”. A parte dedicada a Henrique Carlos Henriques termina com a folha de serviços deste militar. O texto prossegue com a biografia de Joaquim José Xavier Henriques. Tenente em 1794, seguiu as pisadas do seu pai e do Exército passou à Marinha. “Andou embarcado nas gragadas Temíve, Real Fidelíssima e na Corveta Nossa Senhora da Victoria”. Foi Capitão Tenente. Regressou ao Exército com o posto de Tentente Coronel. Prossegui a carreira militar e teve papel importante numa comissão que desempenhou em Damão. Em Goa comandou um batalhão. Acabou “comandante geral das tropas do Estado”. Morreu em Lisboa. Exemplar não encadernado. Sem capa de brochura. Com assinatura de posse de “Arnaldo Carlos Xavier Henriques” na folha de rosto e na margem da p. 13. Manuseado. Preço: 24 euros. |
10328 - Gomes, Henrique Barros – AS NEGOCIAÇÕES COM INGLATERRA NO PERIODO DE 1886 A 1889 – DISCURSO PROFERIDO NA CÂMARA DOS DIGNOS PARES DO REINO EM SESSÃO DE 10 DE JUNHO DE 1891. Lisboa. Imprensa Nacionl. 1891. 59 pp. 23 cm x 14, 5 cm. B.
Discurso de Henrique Barros Gomes (1843 – 1898), sobre política externa portuguesa e sobre as relações de Portugal com Inglaterra. Muito embora o discurso aborde fundamentalmente as questões de África, no final há um importante capítulo dedicado à questão da China e de Macau. Aqui são apresentados diversos dados estatísticos e é feito um enquadramento onde é feita referência ao tratado de 1887. De seguida são tratados os trabalhos relativos aos tratados celebrados com o Japão e ao consulado de Honolulu (Hawai). Exemplar em muito bom estado de conservação. VENDIDO. |
|
8395 - [NAUFRÁGIO DA NAU SANTIAGO. CARTAS DO JAPÃO] - Huysmannus, Gulielmus (ed.) - NARRATIONES RERUM INDICARUM EX LITTERIS PATRUM SOCIETATIS JESU. Lovanii. Ex. Officina Joan Masii, sub vriridi Cruce. 1589. 142 pp. 15 cm x 9 cm E.
a-h//8; i//7 Obra coligida e traduzida por Gulielmus Huysmannus (m. 1613), Professor na Universidade de Lovaina. Neste livro Huysmannus reúne a descrição do naufrágio da Nau S. Tiago relatado pelo Padre Pedro Martins e algumas cartas da Companhia de Jesus relativas aos assuntos da China e do Japão. Após o capítulo intitulado “Epistola Nuncupatoria…” que abre o livro, começa a descrição do Padre Pedro Martins de uma viagem e naufrágio na costa de Moçambique (em que são feitas referências às regiões de Sofala e Quelimane e à Etiópia e a Ormuz). Alguns dos náufragos, chegados a terra, encontraram o nobre português Francisco Brochado, ali residente, que os viria a salvar. A narração destes episódios é acompanhada de uma extensa descrição das terras e povos daquela costa africana. Supomos que esta poderá ser a primeira edição (ou uma das versões impressas mais antigas) deste naufrágio. Já no século XVII, em 160, Manuel Godinho Cardoso viria a publicar a “Relação do naufragio da Nau Santiago e Itinerario da gente, que della se salvou”. No século XVIII a relação deste naufrágio viria a ser publicada na “História Trágico-Marítima” de Bernardo Gomes de Brito. A terceira parte do livro é relativa à presença da Companhia de Jesus na China e no Japão. Os relatos chegam-nos através de seis cartas dos Padres Jesuítas Alexandre Valignano, António de Almeida, Michael Rogerius, Pedro Gomes Luís de Fróis e Gaspar Coelho. Nestas epístolas são narrados os acontecimentos na China e no Japão nos anos de 1586, 1587 e 1588. Estas cartas foram publicadas em duas edições anteriores (Roma, Francesco Zannetti. 1588 e Anversa Apresso di Christophoro Plantino. 1588). Conseguimos localizar apenas 6 exemplares desta obra fora de Portugal (OCLC): Universitätsbibliothek Göttingen, Universiteitsbibliotheek Utrecht, Universitäts- und Landesbibliothek, Münster Stadtbibliothek Weberbach , The British Library, St. Pancras e Biblioteca Nazionale Centrale di Roma. Encadernação antiga em veludo. Um pouco aparado. Interior em bom estado de conservação. Extremamente raro. Preço: 6500 euros. |
5888 - Julien, Stanislas (trad) - NOUVELLES CHINOISES…Paris. L. Hachette Et Cie. 1860. 272 pp. 17, 8 cm. x 12 cm. E.
Interessante conjunto de contos chineses vertidos para francês por Stanislas Julien (n. 1797 m. 1873). Julien foi um dos mais notáveis conhecedores da cultura chinesa do seu tempo, tendo traduzido para francês não só diversas obras literárias mas também alguns tratados técnicos (nomeadamente sobre porcelana da china, tradução e interpretação do mandarim, sânscrito, etc ).Foi também professor da cadeira de Língua e Literatura Chinesa no Collège de France (em Paris). A obra aqui apresentada compreende três contos distintos: La mort de Tong-Tcho; Le portrait de Famille ou la peinture mystérieuse e Les deux frères de sexe différent. As obras de traduzidas por Stanislas Julien são hoje bastante apreciadas e procuradas. Encadernação modesta, cartonada. Lombada em sintética. Sem capas de brochura. Com uma rubrica na folha de rosto. Interior em bom estado geral de conservação. Raro. Preço: 120 euros. |
8666 - Lawrence, T. E. – REVOLT IN THE DESERT. New York. George H. Doran Company. 1927. XVI 336 (1) pp. 22, 7 cm x 15 cm. E.
Primeira edição americana deste importante romance de T. E. Lawrence (1888 – 1935) que é uma versão resumida de “Seven Pillars of Wisdom”, o livro que inspirou o conhecido filme “Lawrence of Arabia” (1962). Da revista “The Atlantic” retirámos a seguinte crítica ao livro: “It is a sober fact that since God’s prophet, Mahomet, consolidated the Arab tribes thirteen centuries ago no man till Colonel Lawrence has been able to bring them together. And yet the whole history of Arabia might be read in the light of attempts to do this very thing. (…). Lawrence deliberately went in search of a native who possessed the qualities of a leader and made him king. In his book he does not suggest for a moment that this could have been done without the consent and the very active coöperation of British high commissioners, admirals, general officers, and political agents on the spot. But at the same time it is very improbable that it could have been brought about without Lawrence. (…). But what his book does tell us, better perhaps than any other book that ever was written, is about intrigue and hand-to-hand fighting under conditions as romantic as any that are left on the globe. The very names of the places are soulsatisfying mouthfuls. To be a Cook’s tourist in the valley before Akaba would be bliss, but to have taken part in the fight there must have made a day that no soldier could forget. And yet how little Lawrence is the typical soldier is shown by one extraordinary paragraph which comes near to describing the indescribable. I think no one has ever attempted it in English before. They were lying about, spent after victory, and wondering if it was worth while to cook dinner, ‘for we were subject at the moment to the physical shame of success, a reaction of victory, when it became clear that nothing was worth doing and that nothing worthy had been done.’ ‘The physical shame of success’ is, of course, masterly. In fact the whole book is lighted by such flashes. He describes men as he does his own moods: ‘Feisal was a fine hot workman, whole-heartedly doing a thing when he had agreed to it’; and at the same time he manages to give you insight into the strange mixed meaning of the whole campaign: ’During two years Feisal so labored daily, putting together and arranging in their mutual order the innumerable tiny pieces which made up Arabian society, and combining them into his one design of war against the Turks. There was no blood feud left active in any of the districts through which he passed and he was Court of Appeal, ultimate and unchallenged, for western Arabia.’ Desert and sky, nomad horsemen and the interiors of council tents and starry night rides, are pictured in a way that makes even the drawings of Augustus John, which adorn the volume, seem almost superfluous; though these drawings are as offhand and as slangy as the writing itself. But do not for a moment be misled — the writing is not offhand, nor is it the work of a delightful amateur. It is flat, flagrant art, as Kipling said, and so was the war that Lawrence made when he wrapped himself in a live Arab skin to go looting Turkish trainsand sit spitting-and picking his teeth and belching after a full meal in a king’s tent.” - LANGDON WARNER Com um mapa desdobrável. Ilustrado. Encadernação editorial em tela. Sem sobre capa. Interior em bom estado geral de conservação. Preço: 350 euros. |
9876 – [COMÉRCIO. IMPOSTOS] - OBJECÇÕES SUCINTAS OFFERECIDAS POR HUM PORTUGUEZ A HUM FOLHETO INTITULADO BREVES CONSIDERAÇÕES SÔBRE O COMMERCIO E NAVEGAÇÃO DE PORTUGUAL PARA A ASIA. Lisboa. Imprensa de Candido Antonio da Silva Carvalho. 1836. 20 pp. 18,7 cm x 13 cm. B.
Este folheto é uma resposta a uma memória intitulada “Breves considerações sobre o Commercio e Navegação para a Ásia”, publicada em 1835. Em causa está a política económica nacional e questões relativas a impostos, alfândegas, circulação de navios, etc. Com algumas referências a produtos que Portugal poderia produzir e a mercadorias oriundas de África, Brasil e Ásia cujo comércio poderia ser vantajoso para Portugal. Exemplar em bom estado geral de conservação. VENDIDO. |
10327 – Oudiane, S. – CHANTS DE LA CARAVANE. Paris. Ex. Oriente Lux. 1926. 123pp. 16 cm x 11 cm. B.
“Faite pour accompagner le lent cheminement de la caravane devant les horizons muets qui se déroulent interminablement, ou pour être, psalmodiée devant le feu du douar, au son des tambourins et de la flûte, la chancson populaire arabe se caractérise par la fraîcheur et l’originalité des images, par la vivacité des sentiments, par l’indéfinissable mélancolie aussi qu’entraîne l’abidcation de la volonté devant l’ordre des choses consigné de toute éternité au livre du Destin”. 9ª edição. Capas com alguma acidez. Exemplar em bom estado de conservação. Preço: 24 euros. |
5883 - Senancour, Étienne P. de – RÉSUMÉ DE L’HISTOIRE DE LA CHINE. SECONDE ÉDITION. Paris. Lecointe Et Durey Libraires. 1825. 4 – IX – 365 pp. 14 cm. B.
junto com DÉFENSE DES RÉSUMÉS HISTORIQUES. Paris. Lecointe Et Durey Libraires. 1824. 26 pp. 14 cm. B. Resumo da História da China, inserido na série “Resumés Historiques” da autoria de Étienne Pivert de Senancour (n.1770 – m.1846). Senancour foi um romancista francês que se notabilizou com o romance “Obermann”. A sua participação nesta série foi célebre uma vez que a descrição que fez de Jesus Cristo na segunda edição de “Résumé de l'histoire des traditions morales et religieuses” lhe valeu um processo judicial e subsequente condenação a que se seguiu uma conhecida polémica. Neste livro vamos encontrar referências ao domínio mongol, às lutas internas da China, às relações comerciais da China com países vizinhos (Japão, Bornéu, etc). Exemplar não encadernado. Com capas de brochura. Folha de rosto com assinatura rasurada. Interior com alguma acidez mas em bom estado geral de conservação. Preço: 40 euros. |
10239 - Silva, Maria Madalena de Cagigal e – A ARTE INDO-PORTUGUESA. Lisboa. Edições Excelsior. 1996. 374 pp. 30, 2 cm x 21, 5 cm. E.
Importante estudo sobre a arte Indo-Portuguesa nas suas mais variadas dimensões. A autora aborda, entre outros, os seguintes temas: matéria, forma e espécies, decoração, carcaterísticas, arquitectura, motivos decorativos, escultura, ornatos, proveniência e significado, mobiliário, tecidos, ourivesaria e marfim. Maria Madalena de Cagigal e Silva foi Conservadora do Museu de Arte Popular, Bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e do Instituto de Alta Cultura. Exemplar nº 307. Ilustrado com 208 figuras. Encadernação editorial em pele. Com caixa. Caixa com defeitos. Ex-libris na folha de anterrosto. Interior em bom estado de conservação. VENDIDO. |
10288 - TÁBUAS DOS ROTEIROS DA ÍNDIA DE D. JOÃO DE CASTRO. CÓDICE 33 DA BIBLIOTECA GERAL DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA. Lisboa. INAPA. 1988. 43 cm x 29, 5 cm. E.
“O álbum que neste volume se reproduz, inclui vinte e nove das trinta e uma tábuas, na sua maioria esboços hidrográficos, que deviam ilustrar os textos de duas obras de D. João de Castro, geralmente conhecidas por Roteiro de Goa a Diu (ou, alternativa menos usual, Primeiro Roteiro da Costa da Índia) e Roteiro do Mar Roxo (…) o original encontra-se desde há muito na secção de manuscritos da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, ignorando-se quando e por que meios deu aí entrada. O volume encadernado compõe-se de sessenta folhas de papel encorpado; os desenhos são de primoroso traço e bem aguarelados, mas nenhum deles foi assinado; e se é certo que uma tradição, transmitida de geração em geração, na Biblioteca a que o precioso códice pertence, os aponte como os “originais” de Castro, também é exacto não existir qualquer pista que nos leve até ao autor dos debuxos reunidos do volume e embora estes datem do século XVI (…) será mais prudente admitir que o seu autor tenha sido um desenhador de apurado estilo e não o autor dos textos náuticos que tais desenhos ilustravam. (…). Em conclusão, podemos dizer que não se nos afigura defensável a atribuição da feitura destas aguarelas a D. João de Castro (…). Este álbum é uma das várias cópias das tábuas do roteiro postas em circulação ainda no século XVI, devendo certamente ser considerada como entre as de melhor qualidade”. - Luís de Albuquerque Exemplar com a caixa original. Caixa com alguns sinais de desgaste. Encadernação e interior do livro em excelente estado de conservação. Preço: 50 euros. |
9375 - (Constantin-François Chassebœuf de La Giraudais) Volney – LES RUINES, OU MÉDITATION SUR LES RÉVOLUTIONS DES EMPIRES…QUATRIÈME ÉDITION. CORRIGÉE ET AUGMENTÉE DU CATÉCHISME DU CITOYEN FRANÇAIS, PAR LE MÊME AUTEUR. Paris. Chez Courcier. Imprimeur-Libraire. 1808. VIII – 408 – (2) pp. 21, 5 cm x 14 cm. B.
Quarta edição desta que é considerada a mais importante obra obra do Conde de Volney (1757 - 1820) político, filosofo e orientalista francês. Obra polémica (marcada pela asserção sobre a inexistência do Jesus Histórico), visionária e utópica (no capítulo XIX faz referência a uma “Assemblée générale des peuples” de que falaremos adiante), este livro tem vários capítulos sobre as religõees e culturas orientais. No capítulo XIX, Volney apresenta a “Assembée générale des peuples” como uma forma de combater a tirania e de os diversos povos do mundo defenderem os seus interesses para que dos seus corações possa nascer a concórdia universal, reconhecendo qualidades a todos os povos e a todas as etnias. Desta sua ideia retiramos o que nos parece ser o essencial: “Et à vue de tant d'êtres animés et sensibles, embrassant tout à coup l'immensité des pensées et des sensations rassembées dans cet espace; d'autre par réfléchissant à l'opposition de tant de préjuges, de tant d'opinions, au choc de tant de passions d'hommes si mobiles, je flotais entre l'etonement, l'admiration et un crainte secrète, quand le législateur ayant réclamé le silence, attira toute mon attention. «Habitants de la terre, dit-il, une nation libre et puissante vous adresse les paroles de justice et paix. Et une acclamation immense s'eleva jusqu'aux cieux: milles cris de bénediction partirent du sein de la multitude, et les peuples, dans leur transpor, firent retentir la terres des mots d'égalité, de justice, d'union". Neste livro Volney trata também de diversas religiões e crenças. Do Oriente traz-nos uma análise ao Zoroastrismo, Budismo, Bramanismo, etc. Antes, no capítulo XXI trata da questão da castas, da relação das culturas indiana, das castas, lamas, etc, e à origem das várias religiões. De seguida dá inicio a um extenso capítulo intitulado “Culte des symboles, ou idolâtrie” onde faz referência à cultura etíope, em sentido lato (supomos que pré-cristã), equipara o boi Ápis a um touro adorado no Japão, passando de seguida à análise do dualismo, onde faz referências às caravanas que atravessavam a Ásia rumo a África, etc. Esta obra conheceu uma grande popularidade no seu tempo. Foi traduzida para inglês por Thomas Jefferson. Com dois desdobráveis no final do volume. Exemplar não encadernado. Protegido apenas por uma folha antiga e com folhas de outras obras usadas para servir de guarda. Não aparado. Rasgão que não afecta o texto na margem da pp. 259. Restante interior um pouco manuseado mas em bom estado de conservação. Preço: 160 euros. |
Todos os pedidos podem ser feitos para [email protected]. Os livros podem ser consultados e levantados na loja, enviados à cobrança, mediante pagamento para IBAN a indicar no acto de encomenda. Pagamentos por Paypal e MBWAY aceites. . A todas as encomendas acrescem os portes de envio salvo indicação em contrário. Worldwide shipping.
*Para este catálogo não são considerados os protocolos em vigor.